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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Portadores de hepatite B ou C poderão passar a ter mesmos benefícios que doentes de Aids

Um projeto que apresentei em 2004, enquanto era senadora, está sendo levado a voto. É PLS 330/2004, que prevê benefícios semelhantes aos destinados aos portadores do vírus HIV aos pacientes de hepatites B e C. O projeto, que fora arquivado, foi resgatado na integrada pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e agora tramita com o número 11/2011. Leia mais na matéria a seguir.

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Os doentes crônicos de hepatites B ou C poderão passar a ser beneficiados com os mesmos benefícios garantidos aos portadores de Aids e de outras doenças graves. Projeto de lei com esse objetivo, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), foi aprovado nesta quarta-feira (29) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Agora, a matéria será examinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. ,seguindo para a Câmara dos Deputados se aprovada.

O projeto de lei do Senado (PLS 11/2011) altera a lei 7.670/1988, que concede benefícios aos portadores de Aids, bem como o regime jurídico dos servidores públicos (Lei 8.112/1990), que beneficia portadores de doenças graves, contagiosas ou incuráveis, para estender os benefícios aos portadores das formas crônicas das hepatites B ou C.

Pelo projeto, esses doentes terão os seguintes benefícios: percepção de proventos integrais pelos servidores públicos federais aposentados por invalidez; reforma militar (nos termos da Lei nº 6.880/1998); pensão especial para a viúva de militar ou funcionário civil (nos termos da Lei nº 3.738/1960); auxílio-doença ou aposentadoria, independentemente do período de carência, para o segurado que, após filiação à Previdência Social, vier a manifestar a doença, bem como a pensão por morte aos seus dependentes; e levantamento dos valores correspondentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), independentemente de rescisão do contrato individual de trabalho ou de qualquer outro tipo de pecúlio a que o paciente tenha direito.

A proposta, explicou o senador Alvaro Dias, na justificação da matéria, reproduz o texto do PLS nº 330/2004, da então senadora Ana Júlia Carepa, arquivado ao final da última legislatura. Pela "alta relevância" da matéria, o senador decidiu reapresentá-la.

Nas últimas décadas, ressaltou o relator da matéria, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), as hepatites B e C têm representado grave problema de saúde pública. Isso acontece, explicou, em razão do aumento da "morbimortalidade" e pelos altos custos dos tratamentos envolvidos. Moka, que é médico, explicou que as formas crônicas dessas doenças têm evolução insidiosa e podem resultar em quadros clínicos graves, como a cirrose e o câncer do fígado, que afetam a qualidade de vida e a própria sobrevida desses pacientes.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Em defesa do direito à verdadeira liberdade de expressão

Em solidariedade ao jornalista paraense, injustamente condenado a pagar indenização por atestar a verdade, publico aqui o Manifesto Pró Lúcio Flávio Pinto.

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O jornalista Lúcio Flávio Pinto teve a coragem de abrir mão de seu emprego para fazer o que gosta e que sente necessidade de fazer: ter o seu próprio Jornal Pessoal e nele escrever matérias de relevante interesse público. O jornalista optar por um jornal pequeno e sem publicidade; só assim teria independência e espaço para divulgar a sua pauta de notícias.

A atividade de qualquer jornalista dotado de grande senso de responsabilidade e espirito público, como Lúcio Flávio, pressupõe plena liberdade de pensamento e de expressão, conforme está expresso na Constituição Federal, artigo 5º, inciso IX. Mas são esses pressupostos que grupos poderosos tentam barrar ao Lúcio.

TRABALHO AMEAÇADO PELA (IN) JUSTIÇA

Os problemas começaram a aparecer e ameaçar o trabalho autônomo de Lúcio Flávio quando grupos detentores de grande poder econômico (empresários, latifundiários) ou que desfrutam de grandes privilégios na sociedade (juízes e desembargadores) sentiram-se ameaçados pelas páginas do Jornal Pessoal.

A perseguição politica já soma 20 anos desde o primeiro processo, em 1992. No total, são 33 processos judiciais cíveis e penais contra o Lúcio, pelo simples fato do jornalista investigar e denunciar ações ilegais, corrupção, crimes contra o interesse e o patrimônio público, irregularidades no exercício da função pública - especialmente no poder judiciário.

CONDENAÇÃO JUDICIAL ABSURDA

Em 1999, o Jornal Pessoal denunciou Cecílio Rego de Almeida, dono da construtora C.R. Almeida (mande esta mensagem para o e-mail da empresa:http://www.cralmeida.com.br). O empresário “grilou” uma área de 4,7 milhões de hectares de terras públicas, no Pará. O conhecido “pirata fundiário” processou o jornalista por suposta “ofensa moral”. O Tribunal de Justiça do Pará aceitou a queixa e condenou Lúcio
à indenização de R$ 8 mil; ele recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, mas no dia 7 de fevereiro o STJ negou seguimento ao recurso, arquivando-o, sob alegação de “erros formais”.

A Justiça Federal já havia decidido que as terras em questão foram efetivamente griladas; determinou que fossem devolvidas a seu legítimo dono, a União. Se a denúncia do jornalista estava correta, como a própria Justiça Federal avaliou, onde está a ofensa? Nenhuma autoridade judicial estadual respondeu.

Lúcio Flávio decidiu que não vai mais recorrer. “Não tenho mais fé alguma” nesse Tribunal. O TJE, ao condená-lo em primeira instância, cometeu “um crime político, perpetrado pela maioria dos desembargadores que atuaram no meu caso, certamente inconformados com críticas e denúncias que tenho feito sobre o TJE nos últimos anos” – diz Lúcio Flávio em nota divulgada pela internet. Diante de fatos tão graves, solicitamos sua colaboração divulgando desta denúncia.

Você pode, também, ajudar o Lúcio a pagar a indenização.

Acesse o blog somostodoslucioflaviopinto.wordpress.com
Contribua: Banco do Brasil, Agência 3024-4, Conta Poupança, variação 1, 22.108-2, CPF do titular:
212.046.162-72, Titular da conta: Pedro Carlos de Faria Pinto, irmão do jornalista

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A liberdade de expressão não pode acobertar a injúria

Excelente artigo de Max Altman, membro do coletivo de relações internacionais do PT, sobre os limites da liberdade de expressão. Fica a dica para o PIG nacional...

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Por Max Altman

Em editorial publicado na edição de 18 de fevereiro sob o título “Rafael Correa, ditador”, o jornal Folha de S. Paulo afirma que a possibilidade do governante equatoriano se sujeitar a críticas públicas, “ainda que veementes, mesmo se injustas, sem que o autor seja punido por expressá-las” não existe mais no Equador.

O jornal se referia a que na quinta-feira, 16 de fevereiro, a Corte Nacional de Justiça, que é a suprema instância daquele país, confirmou por unanimidade, após recursos em outras instâncias, a sentença inicial que condenou diretores e colunista do diário El Universo a três anos de prisão e multas que somadas totalizam 40 milhões de dólares, por crime de injúria.

É preciso que se diga, a bem da verdade, que críticas veementes, amiúde injustas e caluniosas, contra Rafael Correa foram e são estampadas na imprensa equatoriana, antes, durante e depois do processo que condenou os diretores de El Universo. Basta ler editoriais, matérias de opinião e até simples reportagens publicadas diariamente em publicações locais como Diario Hoy, La Hora, El Telegrafo, El Comercio, alem do próprio El Universo, só para citar as mais importantes. E como a Folha pretende aferir se existe democracia no Equador, basta acrescentar à ampla liberdade de imprensa o fato de Rafael Correa ter sido eleito e reeleito por destacada maioria, da atual Constituição ter sido redigida após pleito constituinte específico e ela ter passado por aprovação popular após demorada discussão.

Aos fatos. Em 6 de fevereiro de 2011, no exercício da liberdade de expressão, um dos pilares da democracia, o colunista Emílio Palácio, editor de opinião do jornal El Universo, publicou um pesadíssimo artigo sob o título “No a las mentiras”. O texto, que em nenhum momento se refere ao presidente pelo seu nome e sim pelo epíteto “Dictador”, conclui com os seguintes parágrafos: “O Ditador deveria recordar, por último, e isto é muito importante, que com o indulto [aos acusados da tentativa de golpe contra Correa em 30 de setembro de 2010], no futuro, um novo presidente, talvez inimigo seu, poderia levá-lo diante de uma corte penal por ter ordenado fogo a vontade e sem prévio aviso contra um hospital cheio de civis e gente inocente. “ E “Os crimes de lesa humanidade, que não esqueça, não prescrevem.”

Sentindo-se injuriado e caluniado, Correa, incontinente, exigiu uma pronta e cabal retratação. O jornal a tanto se recusou, seguindo em sua linha de ataque, desta vez acusando-o de cercear a liberdade de imprensa.Recorde-se que naquele mesmo artigo, o Sr. Palacio escrevera “se cometi algum delito [ele estava sendo acusado como um dos instigadores da tentativa de golpe de Estado] exijo que se prove; do contrário não espero nenhum perdão judicial e sim as devidas desculpas.” Era exatamente o que o presidente Correa estava pretendendo.

Em 21 de março, no exercício em defesa de sua honra, outro pilar da democracia, tão importante quanto a liberdade de expressão, ingressou na justiça. Não mandou esbirros empastelar o jornal como já ocorrera na própria história de países de nossa região. Democraticamente, em respeito a uma das instituições fundamentais da democracia, passou a aguardar a decisão judicial. Em 19 de julho, após meses de entreveros e percebendo, diante da tenacidade de Correa em defesa de seus direitos, que o clima não lhes era favorável, a direção de El Universo envia em 19 de julho uma carta aberta ao presidente: “O Senhor vem exigindo que retifiquemos dito artigo, advertindo-nos que “se a empresa quebra, será porque El Universo não se retratou. Não obstante, sendo para nós impossível retificar afirmações que não foram nossas (sic) – e sem poder antecipar que a retificação que façamos coincida com seu pensamento – lhe oferecemos que nos faça chegar o texto da retificação exigida para dispor sua reprodução integral em El Universo, no dia e espaço que o senhor assinalar.”

Rafael Correa considerou extemporânea a retificação proposta pelo periódico. Disse que se devia fazê-lo no dia seguinte das acusações, como reiteradamente havia pedido. Agora preferia aguardar a decisão da justiça. Os diretores do El Universo se defenderam no processo alegando que a ação de Correa tinha por objeto silenciar toda crítica, restringindo o direito às liberdades de opinião e expressão. Arrazoaram mais que o juízo violava o ordenamento jurídico e, principalmente, alguns dos principais direitos fundamentais reconhecidos internacionalmente. E mais, não se podia abrir um processo penal com respeito a juízos de valor emitidos ao amparo das liberdades de pensamento, de opinião e de expressão. As injúrias a uma autoridade pública, relacionadas com o desempenho de seu cargo, não constituem delitos.

O tribunal argumentou que ao ler o artigo “Não às mentiras” desde seu início, se vai preparando e induzindo o leitor contra o “Ditador” com uma série de injúrias menores que buscam incutir na mente do leitor um marcado desafeto contra o senhor Rafael Correa. E chega ao seu zênite com o final em que o acusa de ser autor de delito de lesa humanidade. Para que exista injúria é necessária a existência de “animus injuriandi”, quer dizer, a intenção ou ânimo de injuriar, de ofender, de desonrar ou desacreditar a vítima. O articulista e o jornal sabiam que ditas expressões causariam um dano irreparável à fama e o bom nome do presidente por tratar-se de expressões que o acusam de cometimento de um delito grave, talvez o pior que exista no mundo, o de lesa humanidade, como o de “ter ordenado fogo à vontade num hospital cheio de civis”. A liberdade de expressão tem um limite. Para aquelas pessoas que não o tenham claro, se chama injúria e é um delito que como tal se julga pela via penal. No âmbito internacional o direito à honra tem seus antecedentes positivos na Declaração Americana de Direitos Humanos e Deveres do Homem que dispõe claramente em seu art. 5º: “Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra os ataques abusivos a sua honra e a receber proteção dela.” Também na Comissão Americana sobre Direitos Humanos se estabelece a proteção da honra e da dignidade em seu art. 11 que dispõe: “Toda pessoa tem direito ao respeito a sua honra, ninguém pode ser objeto de ataques legais a sua honra ou reputação, toda pessoa tem direito à proteção da lei contra essas ingerências ou esses ataques”.

A Folha, assim como os demais veículos de comunicação, televisivos, radiofônicos ou escritos, têm o direito inalienável de expressar livremente sua opinião. Porém, conscientes sempre que o jornalismo tem o dever de buscar a verdade, a objetividade e o equilíbrio. Podem, como o fazem, defender seus interesses de classe e sua ideologia. Podem, mas não devem, se substituir aos partidos políticos que respondem aos seus princípios, definindo sua agenda política. Costumam pôr-se, mas não podem, no lugar da polícia, do ministério público e da justiça, apontando, indiciando, julgando e condenando, a um só tempo e a seu bel-prazer, com ou sem provas, os desafetos e inimigos políticos.Mas se o exemplo dado ao mundo por Rafael Correa for seguido, não ficarão sem resposta.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mulheres: Brasil apresenta em Genebra políticas contra discriminação

As senadoras petistas Ana Rita (ES) e Ângela Portela (RR) acompanham, nesta sexta-feira (17/02), em Genebra, na Suíça, a apresentação do VII relatório do Brasil à CEDAW (sigla em inglês da Convenção sobre a Eliminação de Todas as formas de Discriminação contra a Mulher). É uma espécie de prestação de contas do País sobre as políticas desenvolvidas nos últimos quatro anos para a implementação dos 30 artigos da Convenção. A apresentação será realizada pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

A CEDAW funciona como uma “lei internacional dos direitos das mulheres”, baseada no compromisso dos países signatários de promover e assegurar a igualdade de gênero e de eliminar todos os tipos de discriminação. Funciona como base para todos os programas do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas (ONU Mulheres), que apoia iniciativas voltadas para mapear discrepâncias entre as legislações de cada país e o que determina a Convenção.

Veja alguns pontos do relatório sobre o combate à violência contra a mulher no Brasil:

- Identificação dos problemas que afligem a população de mulheres no Brasil
Nas coletas de dados populacionais, o governo brasileiro passou a aplicar questionários mais específicos para as variáveis de sexo. A Secretaria de Políticas para Mulheres tem trabalhado de forma estreita com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A parceria deu origem ao Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, que tem o objetivo de produzir e monitorar indicadores que subsidiem a formulação de políticas públicas para as mulheres e a promoção da igualdade de gênero no País.
Além do Observatório, a Secretaria mantém, desde o ano passado, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o Anuário das Mulheres Brasileiras, que reúne diversas estatísticas políticas e sociais. Para o governo, efetivar políticas públicas para as mulheres é uma das condicionantes para a erradicação da pobreza no Brasil. Meta principal do governo da presidenta Dilma Rousseff.

- Orientação sexual, avanços tecnológicos e desenvolvimentos genéticos
O reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), está sendo apontado como um dos avanços dos direitos sexuais no Brasil. Com esta decisão, casais homossexuais passam a ter 112 direitos que antes só existiam para casais heterossexuais, como o direito a herança e pensões alimentícias e por morte.
Um dos avanços que serão apresentados na reunião do Comitê, no campo das pesquisas genéticas, é a aprovação da Lei de Biossegurança, que permite a realização de pesquisas com células tronco embrionárias.

- Estrutura Nacional sobre Gênero
O Brasil deu uma virada histórica ao reconhecer a necessidade de criação de políticas de gêneros diferentes. A criação da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), com status de ministério foi um passo importante para a institucionalização de políticas para mulheres em âmbito nacional. Em 2010, a SPM teve uma dotação orçamentária de R$ 89.715.636,00. Em 2011, o orçamento aprovado foi de R$ 109 milhões. Valores bem superiores aos recursos destinados à Secretaria em 2003, R$ 24.135.440,00.
O reflexo da valorização da Pasta, nos últimos anos, refletiu nos estados e municípios. Hoje, são cerca de 400 organismos municipais de políticas para mulheres e 23 organismos estaduais e Distrital. Essas instituições formam uma rede interligada, que desemboca no Fórum Nacional de Organismos de Organismos de Políticas para Mulheres, o qual se reúne uma vez por ano.

- Representação Política
A eleição de uma presidenta para o Brasil, também refletiu no crescimento da representatividade feminina no Congresso Nacional. A Bancada Feminina no Parlamento conta hoje com 45 mulheres. Pela primeira vez, uma mulher foi eleita para fazer parte da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Rose Freitas (PMDB-ES) é a Vice Presidente da Câmara dos Deputados e Marta Suplicy, a 1ª Vice Presidente do Senado.

- Pacto Nacional para Combater a Violência Contra as Mulheres
O Pacto Nacional é coordenado pela Secretaria de Políticas para Mulheres e é articulado nos níveis nacional, estadual e municipal. Em 2011, os eixos de atuação ficaram assim definidos: implementação da Lei Maria da Penha; ampliação e fortalecimento da rede de serviços para mulheres em situação de violência; acesso à Justiça; enfrentamento à exploração sexual e tráfico de mulheres; e ampliação de direitos. Todos os 27 estados brasileiros são signatários do Pacto e trabalham de forma articulada. Ano passado, houve a adesão do poder Judiciário.
O Pacto Nacional propiciou também um crescimento substantivo da oferta de serviços especializados. Entre 2003 e 2011, o crescimento foi de 161,75%. Hoje, são oferecidos 928 serviços especializados, como Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (359), Centros de Referência de Atendimento à Mulher (187), Casas-abrigo (72), Defensorias Especializadas (57), e Promotorias Especializadas (48).
O Pacto Nacional para Combater a Violência Contra as Mulheres está entre os colaboradores da implementação do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, lançado pelo Ministério da Saúde, em 2007. É responsável também pela implementação da Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

ONU
A CEDAW foi aprovada pela Organização das Nações Unidas em 1979, tendo entrado em vigor em 1981. Atualmente, 173 países – mais de dois terços dos membros da ONU – ratificaram a convenção. Ana Rita acompanha, desde a última segunda-feira, 13 de fevereiro, as atividades em Genebra.

Também fazem parte da delegação parlamentar brasileira as deputadas Janete Pietá (PT-SP), Gorete Pereira (PR-CE), Aline Correia (PP-SP) e Elcione Barbalho (PMDB-PA).

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Proposta Democrática: O Jornal de Jader e suas falsas acusações: mistifi...

Proposta Democrática: O Jornal de Jader e suas falsas acusações: mistifi...: Por José Trindade (Professor da UFPA; Editor do PD13 e Ex-Secretário de Fazenda) Na verdade, a luz do ímpio se apagará, e não respland...


Por José Trindade (Professor da UFPA; Editor do PD13 e Ex-Secretário de Fazenda)

Na verdade, a luz do ímpio se apagará, e não resplandecerá a chama do seu fogo. (Jó 18:5).

No texto que postei em Maio de 2011 para esclarecimento quanto a Contratação da empresa Assets, considero que expliquei de forma detalhada o objeto e as condições da referida contratação, volto a publicá-lo, dada a utilização política dos fatos e demonstrando quantitativamente os ganhos obtidos para o estado do Pará, desmentido as falácia e a poltronice do jornal jardista e repondo a verdade.
Vale observar que os procedimentos jurídicos e administrativos de contratação seguiram o ritual semelhante ao estabelecido pelo Governo de Minas Gerais, como também é esclarecido no corpo do texto. Como também esclarecemos que durante o primeiro governo de Simão Jatene, no final do ano de 2006, a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças – SEPOF encerrou contrato com a Fundação Getúlio Vargas, tendo o mesmo objeto do contrato celebrado com a referida ASSETS ALICERCE, também realizada mediante a forma de Inexigibilidade.
A diferença é que no nosso caso houve resultados positivos ao erário público, não ocorrendo o mesmo no caso anterior. Os resultados obtidos pela Assets podem ser constatados e consideramos que respondem a altura às inverdades colocadas.
Vale observar que o jornalista responsável pela matéria parece se basear nas falas de um Promotor que não é o responsável pelo referido processo. Vale ainda indagar se o uso da referida fala, onde o mesmo julga sem julgamento e é ao mesmo tempo acusador e Juiz não constitui a clássica forma de “mentiras repetidas tantas vezes, se tornam verdade”.
Meu espaço pessoal de defesa é muito mais limitado que o portentoso jornal do Sr. Jader, porém não me faltam coragem e honradez. Tudo que tenho e tudo que consegui até aqui foi à custa de trabalho e permanente labuta naquilo que faço. Não são mentiras, nem o uso político da mídia que irão me intimidar!
Falo e confirmo que tudo que foi realizado na minha gestão a frente da SEFA estava pautado na probidade e no estrito cumprimento das regras legais, além dos princípios de Economicidade e Eficiência pública que pautaram a referida gestão.
Quanto aos aspectos propriamente políticos ou de uso diversionista por parte do proprietário de "O Diário do Pará", não nos cabe a análise e sim a sociedade paraense.
No texto abaixo esclarecemos, de forma minuciosa o processo de contratação da empresa Asserts, nos aspectos de economicidade, administrativos e jurídicos, assim como os ganhos obtidos para o erário público.

1. CONTRATAÇÃO DA EMPRESA ASSETS ALICERCE: FATOS
No primeiro ano do Governo Ana Júlia houve uma reforma administrativa parcial abrangendo órgãos centrais da estrutura do Estado, entre eles a SEFA e a SEPOF, que resultou no retorno das Diretorias do Tesouro do Estado e Contabilidade e Finanças à SEFA.
Ainda no 1º ano de Governo, identificou-se que a dívida pública do Estado - prevista no art. 29 da Lei de Responsabilidade Fiscal apresentava valor considerável frente às receitas o que determinava medidas urgentes.
A despesa acima referida decorre de dívida fundada do Estado face à União, originada dos diversos Órgãos do Estado, tanto da Administração Direta como da Indireta e era paga sob a forma de parcelamentos, realizados ao longo dos últimos dez anos.

2. A DÍVIDA PÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ.
Uma dívida quando figura no ativo de uma entidade significa uma receita que por meio de cobrança administrativa ou judicial reveste-se em recurso. Não é o caso da dívida referida. A dívida encontrada era um PASSIVO e não um ATIVO do Estado. Há uma diferença abissal entre dívida ativa do Estado, que é uma expectativa de receita e a dívida do Estado frente à União decorrente de empréstimos. Esta um passivo aquela um ativo. Administrar este passivo passou a fazer parte da agenda de trabalho da SEFA na busca de ações para reduzi-lo.
O Administrador (Gestor), em especial o Secretário de Fazenda, não tem apenas o papel de incrementar as receitas do Estado, mas também o DEVER de equacionar as despesas, e, para o Governo Ana Júlia aplicar instrumentos que viessem a reduzir esta dívida era de suma importância, haja vista que numa concepção democrática e justa é melhor reduzir despesas do que realizar cortes com gastos de pessoal, com investimentos ou com políticas públicas.
É relevante destacar que seria inócuo que o Secretário da Fazenda incrementasse as receitas do Estado enquanto a dívida pública consolidada ou fundada continuava gigantesca; e o mais desastroso: em plena evolução.
Portanto, a Administração Pública, naquele momento decidiu procurar instrumentos que resultassem na redução da dívida pública fundada.

3. DE ONDE VEM PARTE DA DÍVIDA PÚBLICA
A partir de 1998, todos os entes da federação (Estados, DF e Municípios) tiveram que se adequar ao ajuste fiscal, isto é, todos que possuíam dívidas contraídas com a União teriam que pagar ou, no mínimo, parcelar seus débitos para estarem habilitados/regulares perante o Governo Federal, pois era o período que antecedia a publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar 101/2000.
Regularizar dívidas pretéritas era regra elementar para não ter o nome do Ente negativado e inserido no cadastro de inadimplentes da União, pois qualquer irregularidade acarretaria a não concessão de futuros empréstimos, convênios, termos de cooperação, não participação em tratados e outros. Esta regra continua vigorando até o presente momento.
O Estado do Pará, através de seus Órgãos, parcelou suas dívidas “a perder de vista”. Cada parcelamento possuía taxas, juros, multa, índice de correção monetária, amortização, enfim regras específicas e distintas. Ao longo dos anos essas regras foram alteradas e muito provavelmente a Administração deixou de atentar para possíveis regramentos mais benéficos ao Estado do Pará e que poderiam influenciar na redução da mesma, foi a avaliação à época.
A SEFA, como órgão que controla toda a dívida do Estado e coordena os repasses, planejou a redução desta dívida pública. Precisava, inicialmente, realizar o levantamento e diagnosticar possíveis incorreções de taxas, índices de correção, multas, amortização. Deste diagnóstico poderia, inclusive, ser requerido administrativamente a prescrição e a decadência.
O segundo momento era ingressar com pedidos administrativos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil -caso houvesse necessidade- na tentativa de rever os valores da dívida pública, haja vista que com a criação deste novo Órgão tudo se concentrava naquele Órgão federal.
O trabalho era eminentemente financeiro. Exigia experiência e capacidade profissional para identificar possíveis equívocos e medidas a serem tomadas no âmbito administrativo. Identificando o valor real de taxa, dos juros aplicados, da correção monetária, dos juros aplicados nas amortizações de cada parcelamento herdado pelo Estado do Pará e que estavam sob a administração da Secretaria de Fazenda.
Reduzir a dívida pública era interesse público, interesse do Estado e da própria Administração, pois só assim poderia haver melhor equilíbrio das contas públicas e, por conseguinte a Administração poderia honrar os repasses aos Órgãos e Poderes do Estado, estabelecer metas para o aumento salarial do funcionalismo público, incrementar investimentos públicos e políticas públicas.
Repita-se que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina ao Gestor Público que dissemine práticas que resultem em maior eficiência no gasto público.

4. A INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Situações caóticas exigem medidas enérgicas e urgentes. Assim, em 2008 a empresa ASSETS ALICERCE depois do trabalho exitoso em outro ente da federação, mais precisamente no Estado de Minas Gerais comprovou capacidade técnica através de Certidões expedidas por vários Órgãos, inclusive da própria Secretaria de Fazenda daquele Estado. Frise-se que a empresa foi contratada por aquele Estado para desenvolver o mesmo objeto do contrato celebrado com o Pará.
A Lei 8.666/93 prevê a possibilidade de contratação direta quando o serviço for singular e de notória especialização, além da capacidade técnica. Requisitos devidamente preenchidos na celebração do contrato. São documentos que constam no processo.
O técnico especializado vinculado à empresa e que prestou diretamente os serviços (inclusive presente periodicamente nas Diretorias do Tesouro do Estado) possui currículo que comprova notória especialização, o que é requerido no tipo de contratação que ora se comenta. Vale observar que o parecer emitido em Minas Gerais favorável a “notória especialização” do referido técnico e sócio gestor da empresa Assets foi da lavra da atual Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, como pode ser atestado nos documentos entregues ao Ministério Público Estadual (MPE) e, portanto de conhecimento da Auditoria Geral do Estado (AGE).
O serviço prestado pela empresa reduziu a dívida pública do Estado em 200 milhões, possibilitando assim mais investimentos em políticas públicas no Estado, basta verificar os relatórios do próprio Tesouro do Estado. Isto é fato.
A SEFA, durante o Governo Ana Júlia, sempre primou pela realização de licitações de forma transparente, tanto é que foi o primeiro Órgão do Estado a implantar o pregão eletrônico - modalidade de licitação mais isonômica e transparente. Contratar consultoria FINANCEIRA não é algo escuso e ilegal, muito pelo contrário a Lei de Licitações permite expressamente nos dispositivos 25, II, c/c 13, III do referido Estatuto. O Administrador está autorizado a realizar esta espécie de contratação, obedecendo aos requisitos legais, óbvio.
O Estado muitas vezes precisa buscar colaboração da iniciativa privada para implementar serviços. É inegável que não pode ferir competências ou invadir atribuições. No caso em comento as funções públicas foram devidamente respeitadas.
Trabalhar com a iniciativa privada não pode ser visto como um “mal” à Administração, mas sim como forma de cooperação entre o Poder Público e os entes privados. O intuito é a aplicação da EFICIÊNCIA, princípio este fundado na Constituição Federal e bastante requisitado pela sociedade.
Esta é a visão moderna de Estado: O Estado deve ser eficiente e ágil, SEM FERIR A LEGALIDADE. A eficiência não deve apenas ser “almejada” pela Administração como um por vir, um objetivo para o futuro, tem que ser executada.
Trabalhar com empresas do regime privado é salutar para o Estado. Caso assim não fosse não existiriam leis tratando desta relação de forma harmoniosa e pacífica, como exemplo citamos a Lei das Parcerias Públicos e Privados – PPP’s ou mesmo a legislação que trata das parcerias do Estado com as Organizações Sociais e OSCIP’s.
Na rotina administrativa identificamos inúmeros contratos celebrados com entidades do regime privado comprovando a necessidade de manter esta relação. Cite-se a FADESP contratada com dispensa de licitação pela SEFA desde 2005, com base na Lei de Licitações; o Movimento Brasil Competitivo – MBC, Termo de Cooperação celebrado no Governo da Ana Júlia e renovado pelo atual, assim como tantos outros.
A FADESP possui contratos com vários outros Órgãos, com o objetivo de dar CONSULTORIA. Esses contratos, inclusive não se restringem ao âmbito do Poder Executivo, é só ler o Diário Oficial do Estado para tomar ciência dos Termos celebrados com vários órgãos do Estado do Pará. É uma Fundação, mas é do regime privado, tal qual a Fundação Getúlio Vargas e a ASSETS.
No final do ano de 2006, antes do término do Governo do PSDB, a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças – SEPOF encerrou contrato com a Fundação Getúlio Vargas, tendo o mesmo objeto do contrato celebrado com a ASSETS ALICERCE.
Deve-se respeitar a decisão da atual Administração em suspender o contrato celebrado com a ASSETS, mas não podemos deixar de lamentar, haja vista que por quizila política se produz danos à sociedade que além de desconhecer o estoque da dívida pública do Estado, paga por ela.

5. OS GANHOS HAVIDOS PARA O ESTADO DO PARÁ

Diferentemente do que afirma a “encomendada” matéria a Assets foi contratada para fazer frente a um conjunto de serviços que incluía Análise e Revisão do Pasep – Decadência; Contribuição Social Patronal dos Agentes Políticos – INSS; Parcelamento de Débito com o INSS; 9.496/97 – IPI Exportação – atualização Monetária; Lei 8.727/93; DMLP – Dívida de Médio e Longo Prazo.
Os quadros demonstrativos dos serviços referentes ao objeto contratado demonstram, de forma clara, que o objeto contratado com a Consultoria Assets é muito abrangente. Verifica-se que foram feitas diversas análises, pareceres e efetivados diversos encaminhamentos junto aos órgãos federais pertinentes acerca dos vários temas. Com essas ações a administração já obteve êxito na redução da dívida pública de aproximadamente R$ 205 milhões, como pode ser observado no gráfico abaixo.

Decréscimo do Dívida com INSS – Abril/2002 a Abril/2011(milhões)
Fonte: LRF.

A partir dos encaminhamentos já realizados foi possível em 2011 reduzir ou recuperar novos valores referentes a IPI e INSS, como podem atestar os atuais gestores do Tesouro estadual, inclusive se obtendo a redução do valor da parcela da divida paga mensalmente, que é quitada através da vinculação de percentual descontado do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que era de 1,75%.
Com base nos valores de abril de 2010, foram feitos os recálculos financeiros e viu-se que o percentual justo de vinculação era de 1,14%, fato que foi pleiteado em maio de 2010, e acatado pela Receita em julho/2010, conforme comprovam documentos entregues ao Ministério Público do Estado. Com isso, de agosto/2010 a maio/2011, o Estado já economizou o montante de R$ 17,4 milhões, conforme demonstrado em quadro finaceiro abaixo, a atualização desses dados já permitem vislumbrar ganhos em torno de R$ 30 milhões ao Tesouro Estadual. Em função da continuada redução da dívida, em novembro de 2010, já havia possibilidade para que a vinculação decresça para 0,95% do FPE, que se aprovado, elevará ainda mais a economia mensal do Estado com o pagamento dessa Dívida, permitindo com isso aumentar a capacidade de investimento do Estado e a possibilidade de revisar sua capacidade de endividamento junto à Secretaria do Tesouro nacional.

ECONOMIA PARA O TESOURO DO ESTADO COM O REEQUILÍBRIO DA DÍVIDA COM O INSS (Em milhões)




6. Por todo o exposto CONCLUI-SE:
O objeto do contrato com a empresa ASSETS ALICERCE não invade competência de outras áreas. Trata-se de consultoria financeira. Basta ler o objeto contratual e apurar o trabalho desenvolvido por quase dois anos no âmbito da SEFA.
A empresa comprovou capacidade técnica, notória especialização, caracterizou serviço singular, portanto seria inviável a competição. É o que diz a Lei e o que ensina a doutrina. A experiência da empresa foi comprovada, conforme documentos apresentados. A administração da SEFA, à época, buscava mão-de-obra de profissionais com experiência, com acúmulo profissional e de inquestionável especialização. O risco tinha que ser mínimo para a Administração e os efeitos céleres e positivos. Não ocorreu o inverso.
A Lei 8.666/93 permite expressamente a contratação pela Inexigibilidade. Todos os procedimentos foram feitos de forma transparente, publicado no DOE, conforme determina a lei. Nada foi feito sem a devida publicidade.
Todos os princípios da Administração Pública foram fielmente obedecidos, inclusive os contidos na Lei de Responsabilidade Fiscal. O trabalho da empresa foi desenvolvido, podendo ser comprovado não somente com os relatórios desta redução da dívida pública, mas também com todos os expedientes encaminhados à Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB a partir de 2009 e registrados no SIAT (sistema de informação da SEFA) tratando desta matéria.
Finalmente vale observar que a própria Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado (TCE) prevê a contratação de firmas especializadas em auditoria contábil e financeira, para auxiliar o Órgão de Contas no exercício das atribuições, porque a SEFA não poderia utilizar desse recurso no caso de necessidade, como de fato havia ou há!
Esses foram os motivos da contratação e parte dos ganhos obtidos para o estado do Pará, infelizmente a obtusidade de alguns gestores transformam tudo, mesmo os trabalhos mais técnicos, em peças de disputa política!

Prévias: a grande vitória é do PT

Na festa da democracia interna do PT, quem ganhou foi a militância. Esse era o discurso comum em todos os locais de votação que percorri na manhã de hoje, junto ao meu candidato Puty e o vereador Marquinho. Vença Puty ou Alfredo Costa, as prévias mostraram que o PT está vivo.

Chegando para votar

Cumprimentando os mesário

Votando

Depositando na urna a esperança

Com os companheiros do DABEL

Com os mesários

Mesários do DAGUA

Com Puty, Marquinho e mesários no DAGUA

Com apoiadores de Alfredo no DAGUA

Mesários no DAGUA

Com Puty cumprimentando militantes no DAGUA

Cumprimentando fiscais no DAGUA

Mesários do DAGUA

Fiscais do DAGUA

Puty votando no DABEL

Puty votando

Companheiros no DABEL

Companheiros no DABEL

Marquinho, eu, Fernandinho, Puty e seu Alberto

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Domingo tem prévias no PT Belém. Estarei lá!


Por mais que os ataques venham de todos os lados do PIG, a candidatura de Cláudio Puty à vaga na chapa majoritária do PT para as eleições municipais segue de vento em popa. A cada dia, crescem os apoios (como você pode acompanhar aqui).

Também tenho sido vítima dos ataques imorais do PIG e posso testemunhar que são as calúnias que fortalecem minha disposição de seguir lutando. A militância do PT não vai se deixar levar por estes ataques. Pelo contrário: vindo de onde vem, estão fazendo os apoios aumentarem.

Todos sabem que a candidatura de Puty é a melhor escolha do partido para retomar a prefeitura da capital. Com ele, teremos uma candidatura de esquerda, pautada pelo resgate da esperança militante, com uma intervenção qualificada e com a volta do vermelho às ruas de Belém.

Estarei em Belém para votar nas prévias. Parabenizo os dois candidatos. Considero o Alfredo um grande quadro partidário, preparado também para este desafio. Mas votarei em Puty por considerar que seu nome é a melhor alternativa para o que o PT enfrentará neste momento.

Ganhe quem ganhar, o PT será o grande vencedor destas prévias.

“Puty prefeito, para o PT vencer em 2012”