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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

No Pará de antes não havia escola boa. Até o final do ano, haverá 600

Hoje entreguei mais uma escola em Belém, a General Gurjão, na Cidade Velha, escola com 30 anos de idade e que há 28 anos não tinha reforma alguma. 28 anos!

O que se fez agora não foi dar uma mão de cal, coisa assim, mas a escola recebeu 1 novo laboratório de informática, sala multimídia, nova quadra de esporte, quadros magnéticos, reboco nas paredes, pintura boa, mobiliário para o ensino fundamental de 9 anos, sala de multimeio para atender crianças com deficiências e fortalecer educação especial, salas de aula todas climatizadas, computadores para a área administrativa, porque antes só havia um computador. Na prática, a reforma é uma reconstrução, um investimento da ordem de 685 mil para transformar a escola.

A partir do meu governo, estamos qualificando os antigos professores “normalistas” e 1.662 professores estão inscritos, com aulas começando agora em 2010 em 28 municípios. E concedemos bolsas de mestrado e doutorado para os professores ampliarem a qualificação e essa qualificação retornar pro aluno, pra sala de aula, para o ensino de qualidade.

E aí tem um dado que fica martelando na minha cabeça: são 1.217 escolas estaduais em todo o Pará. Encontramos mais ou menos 1.000 dessas 1217 em estado precário. Estamos reconstruindo e vamos entregar até o final do ano mais ou menos 600 boas escolas.

A pergunta que faço é: as escolas ficaram tão degradadas do dia pra noite, ou será que antes a gente vivia no reino da propaganda enganosa, de um Pará da fantasia? Porque se estavam boas, edificadas em alicerce bom, ótima estrutura, por que as escolas desmoronaram do dia pra noite, se aqui não aconteceu nenhuma catástrofe como a que atingiu nossos irmãos e irmãs no Haiti?

É porque as escolas não estavam em boas condições, é claro!

Aí, em 2007 a gente assumiu o governo e começou a mostrar o Pará real, com muitas deficiências no ensino público, sem nenhum olhar para a educação. Problemas que vimos, sentimos e que tivemos a coragem de mostrar para, a partir daí, começar a resolvê-los.

Sei que uma parte da população enxerga esse trabalho. Ontem mesmo, a mãe de um aluno da Seduc que tem deficiência auditiva entrou no meu twitter comentando que ela sabe bem a importância de uma boa escola, como a Astério Campos, que entregamos ontem à comunidade do Curió-Utinga, em Belém e que é uma escola para portadores de múltiplas deficiências.

Acredito que a revolução silenciosa da mudança começa pelo ensino, pela educação de qualidade. Porque o futuro a gente não faz amanhã, o futuro a gente faz é agora!

P.S. Na hora postar este artigo, recebo a boa nova: está bombando a matrícula na escola General Gurjão, entregue hoje pela manhã.


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